O Programa "Clima e Cuidado" da Rede A Ponte foi criado para enfrentar um dos maiores desafios do nosso tempo: a crise climática, que afeta de forma desproporcional as mulheres, especialmente negras, indígenas e de comunidades periféricas.
Nosso objetivo é promover uma agenda climática que reconheça e enfrente essas desigualdades, conectando a justiça climática à redistribuição do cuidado. Fazemos isso ao capacitar mulheres parlamentares como lideranças climáticas em seus territórios, impulsionando sua atuação política e promovendo políticas climáticas baseadas em evidências e que integrem as questões de gênero, raça e sustentabilidade.
Impulsionar lideranças climáticas no Legislativo municipal e estadual
Formação contínua + Maré de PLs
Mobilização e engajamento cívico
O QUE FAZEMOS NO PROGRAMA CLIMA E CUIDADO?
Atuação em Rede: criamos uma rede de vereadoras e deputadas estaduais comprometidas com a promoção de políticas climáticas alinhadas às necessidades locais.
Formação e sensibilização: oferecemos capacitação qualificada para parlamentares e suas equipes, essencial para que liderem a agenda climática com profundidade técnica e sensibilidade social.
Produção legislativa: apoiamos a elaboração de projetos de lei inovadores e baseados em evidências, capazes de responder às necessidades específicas de territórios vulneráveis e assegurar a implementação de uma transição climática justa.
Mobilização cívica: articulamos campanhas nacionais para engajar a sociedade civil, amplificando a pressão para aprovação de projetos de lei e fortalecendo a conexão entre parlamentares e suas comunidades. Por meio de plataformas digitais e eventos estratégicos, promovemos narrativas que destacam o papel das mulheres como líderes na agenda climática.
POR QUE CLIMA E CUIDADO?
O trabalho de cuidado e a crise climática estão profundamente conectados. Mulheres, além de já serem sobrecarregadas pelo trabalho de cuidado não remunerado, enfrentam os impactos diretos de eventos climáticos extremos, como a dificuldade no acesso à água, à segurança alimentar e à subsistência de suas famílias e comunidades. Defendemos que uma transição climática justa deve incorporar a redistribuição do cuidado e priorizar políticas que protejam os meios de vida das populações mais vulneráveis.
Nossa atuação está alinhada ao esforço de promoção do federalismo climático, um modelo que reconhece e valoriza o papel estratégico dos estados e municípios na implementação de políticas climáticas. Ao fortalecer a atuação do legislativo subnacional, ampliamos a capacidade dos municípios e estados de integrar justiça climática e social em suas ações, conectando diretamente as demandas locais às diretrizes nacionais e internacionais. Esse enfoque é essencial em um país de dimensões continentais como o Brasil, onde os impactos climáticos e as vulnerabilidades sociais variam amplamente entre regiões.