23 abr Gravidez na Adolescência
A gravidez na adolescência se configura como um dos maiores desafios sociais, econômicos e, portanto, políticos para os países da América Latina, a segunda região com maior taxa de
maternidade precoce no mundo. No Brasil, a taxa de gravidez na adolescência, entre 15 a 19 anos, é alta, sendo maior inclusive que a média latino-americana. Segundo pesquisa realizada em 2011 e 2012 dentro de 266 hospitais públicos e particulares brasileiros, 55,4% das gravidezes em 2014 foram não planejadas, sendo 60 a 83,7% das gestações de adolescentes pertencentes a essa categoria.
QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS
CONSEQUÊNCIAS?
Do ponto de vista da família, o fenômeno da gravidez na adolescência gera uma série de consequências às meninas. Meninas que engravidaram ainda na adolescência tendem a sofrer impactos que marcar toda sua trajetória, apresentando menor escolaridade, menos experiência no mercado de trabalho e estando, assim, sujeitas a receberem salários mais baixos.
Além disso, mães precoces têm início tardio no acompanhamento pré-natal, além de baixa adesão à consulta; por isso, também enfrentam um maior risco de mortalidade materna e complicações na gravidez. Os impactos também ocorrem em relação aos seus filhos. Os nascidos de mães adolescentes apresentam menor peso ao nascer e maiores taxas de mortalidade infantil. Estudos mais recentes mostram ainda que uma gravidez precoce afeta também a família de origem da mãe. No caso das irmãs da mãe, que passam mais tempo auxiliando no cuidado da criança, esse efeito se daria através de uma piora nos seus indicadores escolares.
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